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Considerado um dos principais terminais brasileiros, o TCP está situado em uma baía protegida, e está capacitado para receber os maiores navios responsáveis pelo comércio internacional na América Latina.
Foram analisadas estruturas com idade entre 10 e até 50 anos, ao longo de mais de 1.100 metros de extensão de cais acostável, compreendendo uma área inspecionada superior a 75.000 m², entre janeiro e abril de 2024.
As estruturas inspecionadas foram executadas empregando cais do tipo “Dinamarquês” e tabuleiro de concreto sobre estacas cilíndricas. A porção inspecionada do cais tipo “Dinamarquês” foi executada antes da conceção ao TCP em 1998, sendo constituída por paramento de estacas prancha de concreto pré-moldado, constituindo uma contenção ao aterro hidráulico. A porção inspecionada do cais, formada por tabuleiro sobre estacas cilíndricas, constitui uma ampliação executada a partir do ano 2000. De forma geral, o calado junto ao cais alcança profundidade de até 12 metros.
As inspeções registraram e avaliaram condições da face superior e inferior do tabuleiro, incluindo: estacas, capitéis, vigas, contenções, defensas, trilhos e canaletas, condições de drenagem e outros elementos a partir do cadastro de manifestações patológicas identificáveis através das inspeções de estruturas emersas e submersas.
Ao final das análises foram emitidos laudos técnicos apresentado situações identificadas, organizadas por ordem de importância, acompanhado de diagnóstico indicando o quadro constatado; prognóstico, ou seja, o comportamento futuro provável das estruturas; e recomendações de intervenções e estudos complementares para gestão técnica de utilização, manutenção e conservação das estruturas inspecionadas.
O trabalho realizado pode constituir a primeira inspeção do cais desde sua inauguração, servindo como elemento importante para o bom uso e a elaboração de projetos de ampliação.
